Isso te assusta? Pois a mim, não!
Esses dias vi uma publicação que se referia a uma carta feita por Bill Gates sobre a IA, com o título “The Age of AI has Begun” (A Era da IA começou). Claro que me chamou a atenção!
No post publicado, um carrossel falando sobre as 5 frentes que essa inteligência atuará (já atua). O que mais me chamou atenção, foi o fato de que há pessoas que temem que essa ferramenta vá nos impactar negativamente. Posso estar errado, mas analisa comigo os seguintes tópicos abaixo.
1- Inteligência Artificial pessoal – o que isso quer dizer? Bom, essa ferramenta já está entre nós há algum tempo, e tem sido uma grande aliada na hora de: consumir conteúdo, se informar por assistentes virtuais, recomendações de produtos e serviços, entre muitos outros. Sabe quando você está em uma roda de amigos conversando sobre algum produto, e logo que abre o celular se depara com indicações desse mesmo serviço? Espião ou facilitador? Quem é que sabe…
A única coisa que podemos afirmar é: essa ferramenta vai criar uma experiência personalizada para cada usuário. Ou seja, será de boa ajuda na hora de criar uma rotina, organizar sua agenda cotidiana, obter informações e muito mais, sempre adaptando-se às necessidades de cada um. Claro, há desafios e preocupações envolvendo esse tema. E a privacidade e a segurança de dados, como é que fica? O jeito é aguardar os próximos avanços.
2- IA na saúde – um avanço para a medicina? Particularmente, eu acho que sim! A Inteligência Artificial pode auxiliar na descoberta de doenças, interpretação de exames de imagens e na compilação de dados de informações sobre o paciente. Também pode operar em dispositivos de monitoramento conectados à Internet das coisas (IoT) para coletar informações em tempo real e transmiti-las aos médicos, dando mais tempo ágil para os profissionais da saúde agirem. A Inteligência Artificial também pode ser explorada na criação de medicamentos e suas composições. Entretanto, tudo é muito novo, e há seus desafios. A fase inicial já está sendo implantada, por isso, precisamos de paciência e muito estudo, para saber se, de fato, é um avanço.
3- Inteligência Artificial na Educação – o que vier para melhorar, é sempre bem-vindo, concorda? Ninguém substitui um bom professor, eles têm o dom de ensinar e são os responsáveis por desenvolver cada indivíduo. A IA se apresenta como um facilitador na hora de personalizar o aprendizado para cada estudante. Já vem sendo muito utilizada, e o que tudo indica se apresenta como uma ótima ferramenta para descobrir onde há dificuldade no aprendizado, satisfação com a abordagem do ensino – possibilitando a melhora na experiência e na identificação de padrões – com base no tempo gasto nas tarefas, quantidade de vezes acessada e etc. Por outro lado, como todos os itens aqui já citados, a IA na educação também apresenta desafios. Alguns deles são a capacitação dos professores em usar essa ferramenta, a segurança dos dados dos alunos e a interpretação de suas análises.
4- A IA e seus “riscos”. Uma tecnologia tão potente como a Inteligência Artificial pode, infelizmente, ser usada para o mal. Ela pode ser guiada a inventar informações, não só fake news, mas imagens também, dando maior potência ao inverídico. É preciso ficar muito atento a esse detalhe!
5- O futuro e a Inteligência Artificial – tudo que citei aqui, tem base na carta de Bill Gates e minhas observações. Mas devemos entender, acima de tudo, que essa ferramenta se apresenta como uma auxiliadora e já nos trouxe muitas melhorias. E o risco que temos de sermos “substituídos por robôs” é altamente improvável, pois há habilidades e competências humanas que nenhuma máquina, por mais inteligente que seja, é capaz de replicar!
Tarefas rotineiras já são realizadas de forma eficiente pelas máquinas, MAS a criatividade, a empatia, o pensamento crítico e as tomadas de decisões complexas ainda precisam do ser humano como realizador. Por outro lado, é preciso adaptação! A IA está aí, não há como negar. E ela vem com o foco de melhorar processos e mudar a natureza dos nossos trabalhos, portanto, é preciso estar em constante aprendizado para se adaptar ao “novo” mercado de trabalho.
Para ressaltar a minha ideia, devo reforçar que a Inteligência Artificial é uma tecnologia para melhorar o trabalho humano, e não deve ser vista como uma ameaça à nossa existência.