PENSANDO JUNTOS

A importância da Inteligência Emocional no ambiente de trabalho

Sentir…

O quanto podemos sentir ao fazer coisas simples no dia a dia? E no trabalho, que a pressão por resultados é ainda maior? Ao nos relacionarmos com nossos colegas, líderes e gestores estamos cercados de sentimentos e emoções que, muitas vezes, tomam conta do nosso ser. E por isso mesmo devemos trabalhar a nossa inteligência emocional.

Percebo que esse é um tema debatido com frequência entre lideranças, e muito requisitado pelo mercado de trabalho. Afinal, pessoas emocionalmente inteligentes geram melhores resultados e sabem lidar com diversas situações.

Através de toda sua experiência e estudos no ramo, minha amiga Nadine do Carmo, especialista em Inteligência Emocional e Treinadora Corporativa, aponta que as empresas precisam promover ações de saúde mental através de:

  • Treinamentos de Inteligência Emocional e seus pilares
  • Uma cultura que fale sobre emoções e inclua essa pauta com frequência
  • Atividades de descompressão e benefícios de bem-estar físico e mental (ex: incentivo a terapia, yoga, alongamento, stand-up, happy hour)
  • Incentivo à atividade de auto-observação (check-up das emoções, Mindfulness, Meditação, Páginas matinais)

Nadine afirma que trabalhar as emoções é extremamente benéfico para os colaboradores, mas que as empresas precisam criar ações o ano todo, pois só assim há um saldo positivo no clima organizacional, relacionamento entre colegas e, principalmente, na comunicação das equipes.

Mas como abordar esse assunto na empresa?

Já pensou em convidar um profissional especialista em Inteligência Emocional para dar uma palestra? Existem diversos recursos como videoaulas, cursos, dinâmicas divertidas, e muitas outras opções. As dailys diárias em que você, como líder, pode conversar e ouvir seus colaboradores, perguntar como está os sentimentos no dia, o que podemos (em conjunto) fazer para tornar o dia a dia mais produtivo e leve. Opções não faltam para – parar, ouvir e ajudar – seus colaboradores.

Segundo a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional – SBie, pessoas que conseguem lidar com seu sentimentos possuem 8 habilidades. Sendo:

  1. Gerenciar adequadamente suas emoções
  2. Respeitar a si e fazer com que as outras pessoas a respeitem
  3. Capacidade de automotivação
  4. Maior tolerância e capacidade de resiliência
  5. Melhores relações interpessoais
  6. Controlar seus impulsos e regular seu estado de humor
  7. Maior capacidade de comunicação
  8. Tomar decisões mais adequadas.

Agora fica fácil entender os motivos do mercado de trabalho exigir cada vez mais que os profissionais tenham inteligência emocional, não é mesmo?

Seguindo a linha do nosso raciocínio, em uma de minhas conversas com a Nadine, questionei a importância de líderes e gestores terem inteligência emocional e como isso auxilia no gerenciamento de pessoas e ela respondeu o seguinte:

“Antes de ser um líder de pessoas, eu sou um líder de mim mesmo. Eu preciso olhar para minhas emoções e ter muito autoconhecimento, pois quanto mais eu sei sobre mim, melhor líder eu sou! Porque assim, eu entendo onde o comportamento das pessoas ativa os meus gatilhos, e aí podem fazer com que eu me comporte de uma maneira equivocada e ruim, prejudicando o meu time. Se eu quero ser um bom líder, eu preciso ser exemplo no treinamento e na auto-observação das minhas emoções, em como lidar com isso e entender cada uma delas. Eu preciso levar isso para a prática diária, quanto mais eu me conheço, quanto mais eu faço uma autogestão de mim com autocompaixão, acolhendo as emoções, melhor eu vou agir com a minha equipe. E aí, sim, eu vou ser um líder daquelas pessoas, que acolhe, que ensina e que sabe conduzir o sentimento das pessoas da melhor maneira.” 

E  finaliza… “um líder excelente treina inteligência emocional, se autoconhece e investe nisso!”

Concordo com cada palavra citada. E faço uma observação: líderes emocionalmente inteligentes geram ambientes seguros, e permitem que seus liderados se sintam confortáveis para sugerir ideias, assumir “riscos” e expressem suas opiniões – contribuindo assim com demandas, estratégias e melhorias internas. É o que queremos, não é?

Por fim, finalizo esse artigo, que contou com uma bela contribuição de uma incrível profissional, lembrando que “o foco é e sempre será as pessoas. Por isso, é fundamental ouvi-las. 

E aí, gostou do tema? Você tem trabalho a sua inteligência emocional? Me conta nos comentários.

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