PENSANDO JUNTOS

A importância de humanizar o ambiente de trabalho

A importância de humanizar o ambiente de trabalho

Por Marcelo de Abreu

A importância de humanizar o ambiente de trabalho

Como é bom trabalhar num lugar onde nos sentimos únicos, nos sentimos parte do time e nos sentimos produtivos.

Se um local tornou-se ‘mecânico’, com certeza a produtividade é afetada, afinal de contas, não somos máquinas.

Mas vejo muitas organizações bem preocupadas em colocar isso em prática agora. Isso nos deixa feliz! Com muita informação e dedicação conseguimos mudar esse cenário!

O conceito de humanização significa dar condição humana a alguma ação ou atitude. Ou seja, é realizar qualquer ato considerando o ser humano como um ser único e complexo, onde está inerente o respeito e a compaixão com o outro.

Diante dessa explicação, ressalto; não só no ambiente de trabalho, é claro, mas especificamente no nosso dia a dia, onde desenvolvemos nossas habilidades e o nosso conhecimento, é fundamental que tratemos as pessoas com dignidade!

Eu chego achar estranho falar disso. Ja que efetivamente somos ‘humanos’. Mas depois de tanto receber uma ligação robotizada de um atendimento de telemarketing, as vezes penso, será que ainda somos humanos? Digite 1 para SIM, 2 para NÃO, 3 para NÃO SEI, ou aguarde para ser atendido depois de digitar seu CPF, sua senha e a data de nascimento de traz para frente!

Voltando ao ambiente de trabalho. Além do respeito, que deve ser primordial, ambientes humanizados produzem um clima positivo, com sensação de bem-estar e, consequentemente, contribui para a qualidade de vida do trabalhador. 

E os resultados são colaboradores com mais respeito pela corporação, convertendo em ânimo, paixão pela profissão, motivação e produtividade. Gente que fala, gente que escuta, gente que é gente mesmo!

Por isso, que equipes de alta performance sempre tem como base um bom ambiente de trabalho, um local de trocas de idéias e espírito de equipe. Coisas de ‘ser humano’.

Para isso, precisamos considerar definir os valores da cultura organizacional. Ou seja, nortear a conduta das equipes com base nos hábitos, costumes e princípios da instituição. Os valores precisam ficar evidentes. Uma empresa, por exemplo, pode dedicar-se a difundir valores como a criatividade, a proatividade, o respeito às diferenças, a pontualidade e muitos outros. Estabeleça as prioridades e comunique isso sempre a todos.

Outro ponto que destaco é a valorização do profissional. Ofereça a oportunidade de crescimento. Essa, sem dúvidas, é a maior prova de que há respeito entre empresa e colaborador. “Quem ensina, aprende duas vezes”. 

Ofereça cursos e treinamentos de capacitação profissional e comportamental — que desenvolva também o relacionamento interpessoal, a inteligência emocional e a educação financeira. Para isso, aposte em eventos e palestras!

Ah, não podemos esquecer que as lideranças também precisam estar em constante aprendizado. É essencial que um líder seja um bom comunicador. Volto a afirmar, líderes democráticos e respeitosos são mais bem-sucedidos, portanto, não deixe de se especializar!

Comunicação transparente é a base para toda relação! Pense nisso. 

Dar feedbacks é dar oportunidades de crescimento e de mudança. E lembre-se, nós erramos todos os dias. Que tal pedir uma avaliação das lideranças, do clima organizacional, comunicação, benefícios, remuneração, processos internos? Você só tem a ganhar!

Foque nos resultados e não nos processos. Lembra que eu disse ali em cima que o ser humano é um ser único e complexo? Pois bem! O que é mais importante para uma empresa: que as tarefas sejam feitas ou os processos pelos quais elas são executadas? A meu ver, a primeira opção.

Os líderes têm a função de cobrar resultados sem interferir no modo como cada um trabalha (exceto se forem feitas críticas construtivas).

Em resumo, o colaborador pode ter um jeito de trabalhar que funciona bem para ele. Se for o caso, ouça entenda e alinhe a maneira de trabalhar aos processos existentes. Sempre tem como respeitar o que precisa ser seguido e respeitar as individualidades. A liberdade e a autonomia aliada as metas estratégicas sempre dão bons resultados. 

Por Marcelo de Abreu

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